Enfim, férias

Ah, as férias. Apesar de ficar em um estado de ineficiência mental de dar dó, eu gosto do ócio. Nada pode ser tão bom quanto o ócio.

Passo o dia andando pela casa com uma camisa vagabunda comprada na Saara e uma cueca samba-canção. Leio uns capítulos de um livro, jogo um pouco de videogame, vou pro quintal brincar com o simpático gatinho daqui de casa. Uma maravilha.

Algum bilionário maluco deveria, a cada ano, selecionar um número X de pessoas para passarem o resto da vida fazendo isso: nada. Óbvio, os critérios de seleção seriam rigorosos, e só quem realmente merece é que receberia essa bolsa-ócio (Claro, eu seria um dos selecionados. Sem sombra de dúvida.) Ou então, melhor ainda. Os selecionados (nesse segundo caso, seriam apenas jovens) iriam para uma escola especial, onde teriam lições para aprimorar ainda mais as suas já avançadas faculdades. Imaginem, uma escola formadora de estetas esnobes (expressão original de ASS, em seu livro Morte e Vida Celestina). Seria incrível.