O Mundo Quântico como meio de vida
É sempre legal abandonar o próprio blog. É sério, muito divertido. Você também deveria experimentar, meu caro.
Mas agora falando sério: fim de ano é uma época complicada. Vocês sabem, toda aquela lascívia no ar, os papais noéis, as renas... espera um pouco, do que diabos eu tô falando?
Juro que não bebi. De verdade.
Bem, há uns dois meses ganhei 3 caixas de Seinfeld em DVD. Desnecessário dizer que é sensacional, espetaculoso, quase um criadouro de galinhas. De fato, só acabei de assistir tudo hoje cedo; infelizmente não tenho o que comentar.
Aí você me pergunta: "que tipo de pessoa demora dois meses para assistir 3 caixas de DVD, sendo um total desocupado como este Footless?". Sim, é. Realmente, tem toda a razão. Nenhum desocupado demoraria tanto tempo para assistir uns disquinhos.
Acontece que eu empreendi uma excursão pelo mundo dos insultos Shakespearianos. Sim, sim. Insultos Shakespearianos. É.
...
É. Acho que ninguém acreditou. Mas eu posso provar! Quer ver, que ver? Diga que você não acreditou na minha desculpa. Diga.
(Ok, agora você imagina um hipotético leitor dizendo que não acreditou na minha desculpa.)
Ora, mas como não acreditou? Thou infectious full-gorged haggard!
Diga de novo, vai. Por favor.
(o leitor, ainda profundamente impactado pelo insulto Shakespeariano que ouviu, diz de novo.)
Não posso acreditar nos meus ouvidos! Thou spongy rude-growing pignut! Thou bawdy bat-fowling baggage! Thou droning doghearted codpiece!
(a essa altura, o leitor cai com as pernas para cima, numa cena profundamente Krameriana)
E por aí vai. Perceba como eu estou totalmente habituado a proferir os mais hediondos insultos Shakespearianos, thou froward fat-kidneyed flax-wench. Mas não quero falar sobre como adquiri todo esse conhecimento, foi uma experiência traumática.
(gracias a este site, sem o qual o post não teria nenhuma graça)