Friday, July 29, 2005

Captei a mensagem, excelentíssimo guru

Então teve esse concerto grátis de piano na, deixa eu pensar aqui, acho que foi terça. Eu, todo pimpão e catita, me mandei pra lá. Aí a mulher que ia tocar chegou e começou a falar, e falar. Deus, como a mulher falava. Ainda inventou de projetar umas imagens num telão enquanto tocava, "pra vocês entenderem melhor a música". Ok, then.

Bem, aí ela foi tocar um choro do Villa-Lobos, e disse que ia usar "umas imagens de Portinari para ilustrar". De onde surgiu o seguinte diálogo, entre dois simpáticos velhinhos ao meu lado direito:

- Rapaz, desse Portinari eu gosto mesmo é daquela Guernica. Conhece?
- Claro, ué. Trabalho famoso.
- Falando nisso, lembra daquela Guernica que estudou com a gente, no ginásio?
- Ô, se lembro. Uma ordinária. Mais do que a Viuvinha, até.
- É verdade, É verdade.

Grandes momentos. A vida seguiu normalmente depois desse episódio, embora não devesse. Eventualmente, acabei deixando a TV em um canal estranho (cujo nome eu não consigo me lembrar). Como em 90% dos canais estranhos, passava um culto evangélico. Mas o pastor era uma espécie de Elvis do Senhor, com um terno que ficaria bom em alguém com mais 20 centímetros de altura e pesando mais uns 50 quilos.
E como ele gritava. Tenho a impressão que, se ele tivesse dinheiro suficiente, compraria um aparelho auditivo Telex para Deus, ele só pode achar que o Almighty é surdo. No meio de um bizarro discurso, surgiu a frase do ano, da década, do século:

- DEUS É GRANDE, MINHA GENTE!!! DEUS É MAIOR DO QUE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA!!!
(sim, eu ouvi os três pontos de exclamação, juro)

Friday, July 22, 2005

Cara engraçada

O Netinho ficou himpnotizado (até escrita a palavra fica feia) por uma câmera digital. Jeez.

O ócio é o jóquei do inferno fracassado. É.

Enchendo a cara de musicais do Fred Astaire e filmes do Hitchcock. That's a good life, buddy.

Tuesday, July 05, 2005

Não Fróide

Noite passada tive um sonho dos mais interessantes.

Eu vinha sentado num ônibus, quando sentou ao meu lado uma mulher-com-criança-no-colo. Criança, não bebê. Estimo uns 3 ou 4 anos.
Daí você sabe, criança é um inferno. O moleque começou a cantar e batucar, e fazer dancinhas no colo da mãe. Obviamente, me dava uns chutinhos também, e a mãe (um daqueles tipos inconvenientes) ficava roçando o cotovelo em mim (ODEIO quem roça o cotovelo). Eu, estoicamente, suportava, fazendo leves sons de desprezo e reprovação, pra ver se a duplinha da pesada se tocava. Mas nada.
Enfim, chegava o ponto em que eu ia descer. Eu levantava, dava um soco fenomenal no meio da cara do moleque, fazia uma mesura para os demais passageiros e saltava do ônibus.

Hmmm. Bom sonho.

Saturday, July 02, 2005

E tem mais

Pichação em outro orelhão, cerca de 100 metros à frente daquele outro:

"São Jorge é um canalha que engana todo mundo"

Se eu fosse o São Jorge, ficava esperto. Tem alguém com muita raiva dele.