As aventuras de Vicente Valente no submundo das drogas e mulheres peitudas que se oferecem por dinheiro

Vicente Valente é um sujeito simpático, agradável. Uma pessoa comum. Porém, ele sofre de um pequeno problema: tem fobia de ansiedade. Well, pra ser sincero, eu não sei se existe uma fobia de ansiedade. Mas ele tem, ele tem. Enfim, a vida dele tem momentos terríveis por causa de sua doença.

Como, por exemplo, aquela vez em que ele estava no shopping e resolveu comprar um refrigerante. Tarefa comum, coisa corriqueira. Ele pediu, foi ao caixa pagar. Deu o dinheiro pro rapaz de uniforme, pegou o refrigerante e já ia saindo, quando o caixa disse:

- Meu amigo, o troco está errado...
Ele não pôde se controlar.
- Toma, toma a minha carteira, mas pelamordedeus não me mata!
- Mas meu amig...
- Toma o relógio também! E o celular!
- Mas não há a menor necess...
- Quer que eu tire a roupa? Eu tiro a roupa!

Uma cena deplorável. Sim, era isso o que acontecia. Uma cena de-plo-rá-vel. Um transtornado Vicente, ajoelhado em frente à maquina registradora, arrancava suas roupas e atraía a atenção das centenas de pessoas que estavam por ali.

- Mas você me deu dinheiro a mais!

Só quando o moço falou isso é que Vicente começou a perceber o que estava fazendo. Ele estava de cueca e meias, na praça de alimentação do shopping. De cueca e meias, que coisa mais anti-estética. Lentamente, ele começa a catar suas roupas.
Depois de pegar tudo, ele sai andando seminu em direção ao toilete, passando entre grande quantidade de pessoas. As mães tapam a vista dos filhos e pais olham feio para o rapaz, que esconde sua cueca mijada com os sapatos.
Pobre Vicente.

Injustiça, a mais pura injustiça

Estive conversando com meu caro amigo Headless (um dia eu o apresento pra vocês), e chegamos à conclusão de que temos um estilo próprio e estamos no mesmo nível do pessoal do livro mostarda (ou até em um nível superior, por que não?).
Só que eles têm um conchavo com a mídia direitista que não dá espaço para os novos talentos. Aquele bando de reacionários. É por isso que temos que lutar contra tudo isso que está aí.
É, queremos revolução já! Abaixo a imprensa como aparelho ideológico do Estado! Abaixo os neoliberais assassinos! Abaixo as calças!